Nalgum lugar em que eu nunca estive Alegremente além de qualquer experiência Teus olhos tem o seu silêncio No teu gesto mais frágil há coisas que me encerram Ou que eu não ouso tocar porque estão demasiado perto Teu mais ligeiro olhar facilmente me descerra Embora eu tenha me fechado como dedos nalgum lugar Me abre sempre, pétala por pétala Como a primavera abre, tocando sutilmente, misteriosamente A sua primeira rosa, sua primeira rosa
Ou se quiseres me ver fechado, eu e minha vida Nos fecharemos belamente, de repente Assim como o coração desta flor imagina A neve cuidadosamente descendo em toda parte Nada que eu possa perceber nesse universo iguala O poder de tua intensa fragilidade, cuja textura Compele-me com a cor de teus continentes Restituindo a morte e o sempre cada vez que respiras Não sei dizer o que há em ti que fecha e abre Só uma parte de mim compreende que a luz dos teus olhos é mais profunda que todas as rosas Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas
Não sei dizer o que há em ti que fecha e abre Só uma parte de mim compreende que a luz dos teus olhos é mais profunda que todas as rosas Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas.
Compositores: Augusto Luiz Browne de Campos (Augusto de Campos) (SICAM), e e Cummings (ASCAP), Jose de Ribamar Coelho Santos (Zeca Baleiro) (UBC)Editores: Ponto de Bala (UBC), Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Administração: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2000 (29/Set) e lançado em 2000 (01/Set)ECAD verificado obra #242290 e fonograma #592182 em 29/Out/2024 com dados da UBEM