Alô moçada estou chegando aqui agora Venho vindo lá de fora e não posso demorar Eu sou mineiro sou caboclo impertinente O meu pai era valente também gosto do asar Eu sou o filho do próprio parada dura Que só anda em noite escura é oso duro de roer E agora minha gente abre ala Vou fazer chuva de bala meia dúzia vai morrer
Aonde chego que só vejo união Juro que não acho bom e minha orelha logo esquenta Então eu ponho meu trinta pra estourar E digo todos vão tomar uma pinguinha com pimenta Se por acaso alguém recusa de beber Meu sangue começa a ferver já inicio a brincadeira Daí em diante não se vê ninguém em pé Só vê homem e mulher misturado na poeira
Eu sou mineiro lá do oeste de Minas Nem o tempo me domina me chamam Quebra Topete Um dia desses surrei trinta camaradas Só na base da pernada, pontapé e telequete Eu já fiz estrelas trocar de lugar Fiz a lua apagar e o sol virar balão Fiz tudo isso mas fiquei embaraçado Pois agora estou trancado nas grades de uma prisão.
Compositores: Carlos Alberto Mangabinha Ribeiro (Mangabinha) (SOCINPRO), Delfim Costa (Delmir) (SOCINPRO), Lauzaro Berchor do Amaral (Rancho Fundo) (SICAM)Editores: Pe Na Porteira Producao Musical Ltda (ABRAMUS), Peermusic do Brasil (UBC)Publicado em 1985 (27/Set)ECAD verificado obra #6259 e fonograma #6001 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM