Se for necessário usar violência Pra salvar a honra meu bem eu farei Mas fazer de trouxa quem lhe deu apoio Um lar e um nome não permitirei
Enquanto estava mendingando não viu que eu era um homem de cor Agora quem já tem de tudo diz que não mereço Diz que seu amor já subiu de preço Que é muito pouco tudo que lhe dou
Mesmo assim a nossa união podia dar certo Se não existisse em você o orgulho Que a cor da pele é que faz o homem Mas você já esqueceu Que o sangue que corre nas veias de um negro Matou sua fome e lhe deu sossego É com este sangue que assina seu nome
Já lhe disse tudo Que estava guardado dentro do meu peito agora pode ir Não quero mais nada de você meu bem Nem mesmo suas mãos pra me despedir
Mãos que um dia peguei Da lama arrastei e pus em minha cama Mãos que hoje resolveram a mostrar as unhas Pelo preconceito e pelas calúnias hoje a devolvo outra vez a lama
Mesmo assim a nossa união podia dar certo Se não existisse em você o orgulho Que a cor da pele é que faz o homem Mas você já esqueceu Que o sangue que corre nas veias de um negro Matou sua fome e lhe deu sossego É com este sangue que assina seu nome
Compositores: Antonio Leoncio do Nascimento (Roceri) (SOCINPRO), Elcio Neves Borges (Barrerito) (SICAM), Paulo Roberto AielloEditor: Peermusic do Brasil (UBC)Publicado em 2024 (04/Jun) e lançado em 1989 (01/Ago)ECAD verificado obra #56834 e fonograma #53285343 em 05/Set/2024 com dados da UBEM