Me desculpe o mesmo gesto Meu constante gesto insano Que por mais que a mente negue O coração ele marcou Como a lógica dos fatos Que eu traí a todo instante Rasurando nosso branco Com a mistura que eu sou
Me desculpe o gesto louco A aspereza da loucura Ainda queima no meu calmo Doido e calmo coração Mas por que, se a gente é tanto Nosso amor sofreu rasura? Nosso inconfundível gesto Eu desfiz na minha mão
Me desculpe, ou melhor, não Me abrace e comemora A rasura que foi feita Foi perfeita na sua hora E mais que o mais que perfeito Rasurar valeu a pena Como esteve rasurado O primeiro original Do mais lindo poema
Compositor: Oswaldo Viveiros Montenegro (Oswaldo Montenegro) (UBC)Editor: Warner (UBC)Publicado em 2021 (27/Jan) e lançado em 2013 (24/Ago)ECAD verificado obra #584862 e fonograma #25112121 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM