A eternidade desse amor foi me revelando Quando a saudade e o rancor são do mesmo pano Mas eu manchado de licor vivo costurando Uma presilha que remende este engano Um meridiano, amor
Até tentei dobrar o cós de arrependimento Outro novelo em vez de um nó nesse sofrimento Atarantado no retrós do meu juramento A gargantilha, tua voz, desalento Invento um modelo, amor
Naturalmente revistei o meu coração Aquela nesga que alinhei deve estar no chão É evidente que evitei desfriar a nossa condenação
Tecer o avesso e tão comum quando em desalinho A gente esbarra no debrum e arrebenta o linho O nosso muito é nenhum quando adivinho E a redondilha acaba num colarinho Na mancha de vinho, amor
Compositores: Joao Batista Maranhao Filho (Jota Maranhao) (UBC), Moacyr da Luz Silva (Moacyr Luz) (UBC)Editor: Sony Music (UBC)Publicado em 1985 (06/Mai) e lançado em 1985 (01/Jun)ECAD verificado obra #24367 e fonograma #1027911 em 08/Abr/2024 com dados da UBEM