Curandeira
Lua polanqueira
Sua fina alpaca entre águas negras
Flutuando se balançava
Até que se rompeu
A noite curandeira
Entrou no rio para montar suas peças
Conseguiu que a tristeza
Não saiba onde estou
Vento com areia
E um beijo que durou duas velas
Turbilhão quebrou
Desarmou, levou a calma
Negra e branca
A noite ficou desenhada
Por cantar
E o rio corre como um pentagrama por este amor
E estas páginas
Sobre minhas areias
Seus olhos são gaivotas negras
E eu faço a promessa
De não enjaulá-los
Há lugares
Que nos entendem mais do que ninguém
E em sua paz
Silêncio de verdade
Finalmente silêncio
Você terá que ouvir
A noite e as árvores
Curandera
Luna polanquera
Tu fina alpaca entre aguas negras
Flotando se hamacaba
Hasta que se rompió
La noche curandera
Entró en el río a armar tus piezas
Logró que la tristeza
No sepa dónde estoy
Viento con arena
Y un beso que duró dos velas
Torbellino rompió
Desarmó, se llevó la calma
Negra y blanca
La noche quedó dibujada
Por cantar
Y el río corre como un pentagrama por este amor
Y estas páginas
Sobre mis arenas
Tus ojos son gaviotas negras
Y yo hago la promesa
De no enjaulártelos
Hay lugares
Que nos entienden más que nadie
Y en su paz
Silencio de verdad
Por fin silencio
Habrás de oír
La noche y los árboles
Encontrou algum erro? Envie uma correção >